Dias trás o presidente da Fexerj, Alberto Mascarenhas, chamou a nossa atenção sobre um artigo (em idioma inglês) publicado originalmente no Pacific Standard website e reproduzido no site Chessville, sob o título "uma autopsia psicológica de Bobby Fischer", feito pelo doutor Joseph Ponterotto.
O artigo do site enxadrístico pode-se ver no seguinte link:
E o artigo original (dezembro de 2010) no link:
Dr. Ponterotto opina que a história familiar de Fischer predispús ele a um desorden paranoico da personalidade. "Bobby não tinha figura paterna e talvez nem siquer soube quem era seu pae até mais tarde na sua vida; foi sustentado por uma mãe solteira que experimentava problemas financieros e sofria estresse pela vigilancia que era objeto pelo FBI. Estas circunstancias se adicionaram ao nivel de estresse psicosocial de Bobby e aumentaram a sua vulnerabilidade à doencias mentais, enquanto o seu estatus de celebridade e a incessante pressão mediática somente ampliaram o problema".
O artigo comenta sobre a quase segura paternidade de Paul Nemenyi -o ex esposo de Regina Wender, a mãe de Bobby, nunca pissou solo estadounidense-. O parecido físico entre ambos é evidente:
Parecido também evidenciado nas descrições que o FBI fizera de Nemenyi -a quem espionavam convencidos de ter simpatías com a União Soviética-, onde se indicam sua forma desproporcionada de caminhar e seu descuido na vestimenta, assim como a sua inteligencia fora do comúm.
Desde os primeiros anos, os colegas de Fischer lhe reconheciam como uma pessoa com problemas psíquicos. O grande mestre Pal Benko, por exemplo, expresa que "eu não sou psiquiatra, porém é obvio que ele não era uma pessoa normal... certa vez eu diz para ele ´você está paranoico´ e ele me respondeu que ´paranoicos podem também ter razão´".
O Dr. Ponterotto acaba de publicar o livro "A Psychobiography of Bobby Fischer" (Charles C Thomas publisher, 2012). Nele, o autor traça um paralelo com a vida de outro malogrado genio americano: Paul Morphy.
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