sexta-feira, 1 de agosto de 2014

As chances de Brasil

Parte da delegação brasileira em Amsterdam, esperando o voo a Noruega: Álvaro Aranha (capitão da equipe feminina), Krikor Mekhitarian, Vanessa Feliciano, Felipe El Debs e Rafael Leitão (foto: facebook)
Em um contexto esportivo cada vez mais apertado e parelho, os cinco grandes mestres que representam ao Brasil na categoria absoluta esperam realizar uma tarefa digna, com foco em melhorar a pré-classificação e, quem sabe, se arrimar aos lugares de privilégio.
Na passada olimpíada, os pontos altos da equipe foram Rafael Leitão (uma muito boa atuação no primeiro tabuleiro) e Gilberto Milos. Ambos os mestres chegam com um excelente estado a Tromso: Leitão em uma das suas melhores fases na sua carreira, e Milos depois de ter jogado a bom nível o recente Ibero-americano em Linares (España). Se eles mantem o nível, o Brasil já tem uma grande possibilidade de sucesso. O mesmo acontece se Alexandr Fier se acha inspirado, se Krikor Mekhitarian mantem a tendência positiva dos últimos meses e se Felipe El Debs mostra a sua habitual solidez. Os torneios suíços são uma prova de acaso, e qualquer emparceiramento torcido nas últimas rodadas –como aconteceu na passada olimpíada- pode deixar ao time sob os merecimentos, mas sobra qualidade para sonhar com uma boa atuação.
A equipe feminina apresenta uma mistura entre a experiência de Regina Ribeiro, Joara Chaves e Suzana Chang, mais a força e talento das duas melhores enxadristas brasileiras dos últimos tempos: Vanessa Feliciano e Juliana Terao. Nesta categoria a diferencia entre a equipe brasileira e as que brigam pelo ouro é muito grande, e a expectativa deve estar posta em melhorar a pré-classificação a somar experiência de cara a futuras edições.
Na teoria, as equipes brasileiras enfrentam na primeira rodada a adversários accessíveis: a absoluta a Trinidad e Tobago, enquanto a feminina tem Aruba como adversária. Uma oportunidade para iniciar com bom pé a competição.

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