Em um contexto esportivo cada vez
mais apertado e parelho, os cinco grandes mestres que representam ao Brasil na categoria
absoluta esperam realizar uma tarefa digna, com foco em melhorar a
pré-classificação e, quem sabe, se arrimar aos lugares de privilégio.
Na passada olimpíada, os pontos
altos da equipe foram Rafael Leitão (uma muito boa atuação no primeiro
tabuleiro) e Gilberto Milos. Ambos os mestres chegam com um excelente estado a
Tromso: Leitão em uma das suas melhores fases na sua carreira, e Milos depois
de ter jogado a bom nível o recente Ibero-americano em Linares (España). Se
eles mantem o nível, o Brasil já tem uma grande possibilidade de sucesso. O
mesmo acontece se Alexandr Fier se acha inspirado, se Krikor Mekhitarian mantem
a tendência positiva dos últimos meses e se Felipe El Debs mostra a sua
habitual solidez. Os torneios suíços são uma prova de acaso, e qualquer emparceiramento
torcido nas últimas rodadas –como aconteceu na passada olimpíada- pode deixar
ao time sob os merecimentos, mas sobra qualidade para sonhar com uma boa
atuação.
A equipe feminina apresenta uma
mistura entre a experiência de Regina Ribeiro, Joara Chaves e Suzana Chang,
mais a força e talento das duas melhores enxadristas brasileiras dos últimos
tempos: Vanessa Feliciano e Juliana Terao. Nesta categoria a diferencia entre a
equipe brasileira e as que brigam pelo ouro é muito grande, e a expectativa
deve estar posta em melhorar a pré-classificação a somar experiência de cara a
futuras edições.
Na teoria, as equipes brasileiras enfrentam na primeira rodada a adversários accessíveis: a absoluta a Trinidad e Tobago, enquanto a feminina tem Aruba como adversária. Uma oportunidade para iniciar com bom pé a competição.
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