Brasil finalizou a Olimpíada com um empate ante România no absoluto e uma importante vitória ante Moldávia na prova feminina, melhorando a sua pré-classificação em ambos os torneios.
O duelo contra România no absoluto se apresentava parelho, e os acontecimentos nos tabuleiros deram razão as estatísticas prévias: foram quatro empates que deixaram ao time brasileiro na colocação 22, uma das melhores de toda a história olímpica. Nesta rodada Brasil formou com Rafael Leitão, Alexandr Fier (foto), Krikor Mekhitarian e Gilberto Milos, descansando Felipe El Debs,
China obteve a sua primeira medalha de ouro na categoria absoluta, um fato histórico considerando que a fins dos anos sessenta o xadrez estava proibido nesse país. Hungria, com uma equipe que mistura juventude e experiência ficou em segundo lugar, enquanto Índia obteve o bronze. No match decisivo, China venceu a Polônia 3x1.
A vitória brasileira na categoria feminina permitiu à equipe melhorar a sua pré-classificação, obtendo uma meritória 44a posição na geral. Como esperado, o match contra Moldávia foi equilibrado, resultando em três empates e uma vitória de Joara Chaves -que teve uma boa atuação em Tromso-.
A prova feminina foi convincentemente ganha pela equipe de Rússia -que chegou a estar fora da competição por não apresentar a equipe antes da data limite da organização e foi objeto de atuações judiciais-, que venceu na úl-tima rodada a Bulgária pela mínima diferencia. No geral, o time russo contou com muito boas atuações de Valentina Gunina e Alexandra Kosteniuk, e destaque para a vitória de Kateryna Lagno ante Hou Yifan no match decisivo ante China. A prata foi para China, que empatou no duelo da última rodada -e também nas posições, devendo apelar ao sistema desempate- com a Ucrânia das irmãs Muzychuk.
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