sábado, 8 de setembro de 2012

Antes da última rodada

 
A falta de somente uma rodada, a atuação da equipe de Brasil é semelhante a que tinha neste ponto na olimpíada anterior, realizada em Khanty Mansiysk (Rússia): posição 24, 13 pontos match e 25 nos tabuleiros aquela oportunidade contra posição 26, 13 pontos match e 23 pontos nos tabuleiros atual. Na Rússia, a equipe brasileira venceu Eslovénia pela mínima diferencia e alcançou a colocação 17; na Turquia, para acessar um lugar semelhante vai ter que derrotar Suécia, que nos papeis é uma seleção dura mas com elo médio inferior à brasileira.

Os destaques da equipe nórdica são os grandes mestres Nils Grandelius (7 em 10) e Hans Tikkanen (6 em 8). Mas uma visão comparativa mostra que eles não enfrentaram equipes tão duros quanto os brasileiros: Croácia foi o seu adversário melhor pré-classificado.

Uma vitória por bom margem -um 3x1, por exemplo- ofereceria Brasil uma colocação excelente. E ainda que tudo possa acontecer, acreditamos que o time brasileiro pode obter a vitória.

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No individual, a atuação da equipe brasileira é a seguinte, por ordem de tabuleiro:

* Rafael Leitão, 6 em 9 (+3 =6);
* Giovanni Vescovi, 4 em 8 (+2 =4 -2);
* Alexandr Fier, 4½ em 8 (+4 =1 -3);
* Gilberto Milos, 5½ em 9 (+3 =5 -1);
* Krikor Mekhitarian, 3 em 6 (+1 =4 -1).

Se manteve a tendência enunciada no prévio dia livre, com Leitão e Milos sendo os pontos fortes da equipe. No caso do primeiro tabuleiro, o seu resultado é muito bom considerando a qualidade dos adversários que teve que enfrentar (entre eles Michael Adams, Rustam Kasimdzhanov, Sergei Zhigalko e Yannick Pelletier).

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Na categoria feminina, o Brasil leva 11 pontos e se coloca na posição 46. Um ponto a mais que em Khanty Mansiysk e muitas colocaçoes por acima (na Rússia a equipe estava na posição 64), o que representa uma evidente melhora. De ganhar hoje seu match contra República Tcheca as garotas vão prota-gonizar uma das melhores atuações históricas do xadrez feminino brasileiro nas olimpíadas. É uma difícil missaõ: as tchecas estão melhor pré-classificadas. Seu destaque é Katerina Nemcova, no segundo tabuleiro, com 7½ em 10.
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No individual a atuação das brasileiras é a seguinte (por ordem de tabuleiro)
* Vanessa Feliciano, 7 em 9 (+5 =4);
* Juliana Terao, 6½ em 9 (+6 =1 -2);
* Vanessa Gazola, 1½ em 7 (+1 =1 -5);
* Artemis Guimarães, 4 em 8 (+3 =2 -3);
* Suzana Chang, 3 em 7 (+2 =2 -3)
Vanessa Feliciano (foto) aportou importantes pontos à equipe no primeiro tabuleiro; é a única que não teve derrotas (como Leitão na equipe absoluta) e somente cabe mencionar a sua atuação como sensacional.

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