No último dia de prazo, o campeão mundial Magnus Carlsen assinou o contrato com a Federação Internacional de Xadrez (FIDE), aceitando participar do match pelo título mundial ante Viswanathan Anand, vencedor do torneio Candidatura, em novembro deste ano na cidade russa de Sochi.
Foi um alívio: o mundo do xadrez não podia enfrentar uma situação como a da época do cisma nos anos noventa, quando Kasparov se separou da FIDE e criou a própria associação, co-existindo então dois campeões mundiais, situação resolvida no match de unificação entre Vladimir Kramnik e Veselin Topalov (no ano 2006, em Elista, Rússia, um duelo lembrado pelo polêmico).
Se o norueguense não assinava o contrato (antes do dia 7 as chances pareciam negativas, pelo que davam a entender fontes do entorno do campeão), uma nova era de golpes à imagem do jogo ciência teria se produzido. A decisão de Magnus é a correta, tanto desde o ponto de vista esportivo quanto desde o político, pelo qual merece reconhecimento. Agora só resta esperar por um grande encontro.
Depois do passado duelo de Chennai, Índia, onde o então campeão mundial Viswanathan Anand pareceu fora de forma e resignado, os acontecimentos apontam a um match mais parelho. Carlsen parte como favorito, mas as chances de Anand são superiores às do encontro prévio. Todo indica que vamos observar um duelo muito interessante.
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